PONTES INTEGRAIS – INEDITISMO NO BRASIL VIA ECOPONTES.

Lins é uma importante cidade do Centro-Oeste paulista, nascida Campestre, nome também do mesmo Córrego que corta a cidade de leste a oeste, é constantemente atingida por temporais que causam o transbordamento do Córrego Campestre que no trecho central do período urbano já teve seu curso canalizado. 

Em março de 2019, uma das pontes que corta este córrego, a da Rua Osvaldo Cruz foi levada pelas águas em razão das fortes chuvas. Buscou-se, então, uma solução que pudesse dar segurança aos usuários e ao mesmo tempo solidez quando dos transbordamentos do córrego.

A Ecopontes viu neste problema um desafio, ou seja, construir uma ponte em que a estrutura suportasse a força das águas que geralmente cobrem o tabuleiro e respeitar ao máximo uma seção de vazão para minimizar o impactado das cheias do córrego.

Buscou se, então, técnicas de projeto ainda inéditas no Brasil, tais como o conceito de pontes integrais e a protensão externa não aderente. Primeiramente, vamos descrever o que são as PONTES INTEGRAIS.

Estas pontes, já não tão comuns assim nos Estados Unidos e Europa, são construções rígidas, não possuem juntas de dilatação e muito menos os aparelhos de apoio em Neoprene, cabeceiras e tabuleiros formando uma só estrutura, ineditismo no Brasil via Ecopontes.

Outra novidade é a protensão externa não aderente em perfis metálicos, que propicia a redução da altura dos perfis metálicos, favorecendo assim o aumento na seção de vazão.

A ponte com dimensões de 15,00m de comprimento por 14,00m de largura, foi executada sobre fundações em estacas metálicas cravadas com martelo vibratório de alto impacto, cortinas em concreto armado, longarinas e transversinas em perfis metálicos laminados em aço A-572, pré-laje em steel-deck e tabuleiro em concreto auto adensável de alta resistência, além de defensas em New Jersey e gradis metálicos.